Projeto Narrativa Oral Cigana – PROAC Expresso 38/2021

Release

Terceiro livro infantil da premiada autora Paula Giannini, Zumi Barreshti trata com delicadeza da invisibilidade do Povo Cigano. Livro de estreia da editora da própria autora em parceria com Amauri Ernani – a Palco das Letras -, o texto é voltado para o público infantil, mas pode (e deve) ser livro por pessoas de todas as idades, entre estes, educadores e formadores de opinião. Com as belíssimas ilustrações de Fil Felix e a pesquisa de Cláudio Iovanovitchi, Zumi Barreshti propõe um tema inédito: a Cultura do Povo Cigano com um olhar despido de preconceitos. 

Sinopse

Em seu aniversário de 7 anos, Nuno pede de presente aos pais uma pedra. Seu maior desejo? Fazer amigos, como outra criança qualquer, sem que fujam dele, sem que o julguem com os (pre)conceitos que a maioria das pessoas costuma ter sobre seu povo. 

Nuno é um menino CIGANO.

Ele pertence a um grupo invisível que, mesmo tendo sido um dos primeiros a aportar no Brasil, segue sofrendo preconceito e discriminação. Ser Cigano não é fazer parte de uma religião, ser Cigano não é ser místico, ser Cigano não quer dizer necessariamente ser nômade, ou, ao contrário do que, tristemente, perpetua-se na literatura e no senso comum, ser Cigano não significa ser ladrão ou possuir desvios de conduta. Assim, ele cria sua Sopa da Amizade com ingredientes trazidos por crianças das diversas etnias formadoras do Povo Brasileiro: indígenas, afrodescendentes, ibero-americanos, europeus, entre outros. Cada um com seu jeitinho, cada um com sua cultura, todos, porém, brasileiros cheios de sonhos e prontos para brincar.

O Contexto

Lendas e mitos criados ou imaginados durante séculos, sempre representaram o povo Cigano como “cidadãos de segunda categoria”, seja no senso comum, seja no cânone da literatura universal. Essas lendas, perpetuadas no imaginário popular, além de cristalizar o preconceito contra este povo, contribuem para que crianças ciganas tenham seus direitos à educação e a políticas públicas tristemente negados. 

Ser Cigano significa pertencer a um POVO. Um povo milenar, com língua, cultura e costumes próprios. Um povo que aportou por aqui junto às Caravelas Capitânias, expulso da Europa pelos reis de Portugal e Espanha. Um povo que já vive em nosso país desde antes dessas terras serem batizadas de Brasil, mas que, estranhamente, não figura na grande maioria dos livros de História.  

Os Ciganos são um dos povos formadores da identidade cultural brasileira, porém, pouco se sabe deles, de sua linda cultura, de sua língua, tampouco de seus costumes e da riqueza de sua tradição oral. Um povo hospitaleiro que adora festas e ama fazer novos amigos.

Sobre o trabalho

Com incentivo do Governo do Estado de São Paulo – Secretaria de Cultura – PROAC 38/2021, O LIVRO está sendo distribuído para 4200 crianças da rede pública de ensino. O livro constrói de forma lúdica e delicada – marca da autora de sucessos como Se Essa Rua Fosse minha – Espetáculo de Brincar (Catálogo de Bolonha 2018) -, uma história que traz como mote central a igualdade, a amizade e o respeito a todos. Somos diferentes, mas, com direitos iguais.

Com 44 páginas belamente ilustradas, o livro traz conteúdos em Romani (língua Cigana), além de falar sobre o grupamento Cigano Kalon, abordando brincadeiras, aspectos culinários e culturais.

Um livro de conteúdo inédito no Brasil, se não no mundo, ao partir de uma narrativa que não traz um olhar estrangeiro, mas, sim, o olhar de Ciganos Rom que, confiaram seu conhecimento de tradição oral à autora.

O texto conta com receita da sopa e glossário de palavras em Romani e Kalon. 

Sobre os autores  

Paula Giannini é escritora e atriz. Como autora, transita em vários universos: para crianças, escreveu Se Essa Rua Fosse Minha – Espetáculo de Brincar – Ed. Bambolê 2017 -,  selecionado pela FNLIJ para o Catálogo Bolonha, representando o Brasil na maior feira do gênero no mundo. Em 2018, foi selecionado para o PNLD Literário e em 2019 para o Minha Biblioteca SP.  Seu livro Pequenas Mortes Cotidianas – Ed. Oito e Meio 2017 – foi finalista nos Prêmios Guarulhos e Oceanos de Literatura. Em 2018, lançou Uma Estrela me Contou… História da Arte para Crianças – Ed. Bambolê. Em 2019, lançou Como a Vida – histórias e receitas nem sempre tão doces quanto as sobremesas – Ed. Patuá e De Esperança, Suor e Farinha, que mereceu o Prêmio Dramaturgias de Pequenos Formatos do CCSP.

Fil Felix é graduado em Artes Visuais e trabalha na área de design e ilustração, criando logos, mandalas, retratos surrealistas e cartões postais a partir de sua marca Central dos Sonhos, por onde também desenvolve uma linha de chás naturais. Atualmente escreve sobre história em quadrinhos para a Coluna Asas da Editora Caligo e sobre artes visuais para o blog literário Os Imaginários. É um dos fundadores do Coletivo Confrontos. Como autor, possui contos e poemas publicados online e também em coletâneas como Indrisus (Verlidelas, 2019) e Devaneios Improváveis (Entre Contos).

Pesquisador – Claudio Iovanovitchi é ator e presidente da Associação de Preservação da Cultura Cigana.   

Serviço

Texto – Paula Giannini

Ilustrações – Fil Felix

Revisão do português – Cláudia Roberta Angst

Revisão do Romani – Cláudio Iovanovitchi

Editora – Palco das Letras – 2021

44 páginas

Brochura (e e-book)

27 x 21 cm

ISBN 978-65-994099-0-5

Contato

Palco das Artes

[email protected]

(11)982497839

(41)999815273

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Que seja feliz a nossa história!